terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Hawker Tempest 1/7 scale project


ESTABILIZADOR VERTICAL/HORIZONTAL

As superfícies de comando foram desenhadas com cavernas de balsa de 3/32" e revestidas com a mesma. Nas extremidades do leme, deriva profundores usei balsa de 1/4" coladas e modeladas conforme a planta.

Na junção entre deriva e estabilizadores horizontais apliquei cola epoxi e o acabamento do extradorso da fuselagem nessa região foi feito com balsa 1/4" intercaladas.

FUSELAGEM


A planta foi ampliada com a intenção de chegar a um tamanho razoavel para utilizar um motor .61, levando em consideração a quantidade de detalhes programada e o seu peso final, além dos retráteis e flaps operacionais.
O modelo apresenta as seguintes caracteristicas:
Construction by: Marcos Zimerer
Scale:1/75
Wingspan: 63"
Length:
Weight:
Engine: Super Tigre G.61
Kit:no kit, Scratch built from the Bentley drawings. vacuum formed canopy, As the model progresses Ian will send more photos.
Adress:Botucatu, São Paulo -Brasil or blog http://cmtezimerer.blogspot.com/
Reference: hawkertempest.se and airwar.ru sites

A fuselagem foi projetada para cavernas de balsa e compensado de 3/16" e longarinas de 1/4". Tambem utilizei balsa de 1/4" nas cavernas da raiz da asa. O berço da asa foi feito com duas chapas de balsa dura de 1/8" coladas para garantir o esforço do trem de pouso.

PLANTA E PROJETO

A idéia da escolha pelo Hawker Tempest soma o perfil de asa que determina uma boa sustentação e o design robusto desse famoso avião da RAF , além de não ser um modelo muito convencional em termos de Brasil.
A planta foi redesenhada a partir do site airwar.ru e muitos detalhes tem como referencia a pagina do Hawker Tempest, a qual agradeço Christer Landberg do site hawkertempest.se pela grande atenção dispensada.






sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PILOTO


Pretendo fabricar o modelo do piloto da RAF na escala do Hawker Tempest RC 1/7 escala.
Ele terá aproximadamente 22 cms considerando um piloto com estatura média, de 1,7 metros.
Vou procurar na net imagens de pilotos da RAF para absorver os detalhes (óculos, máscara, protetor auricular, etc) depois vou desenhar um gabarito do corpo humano nas vistas frente e lateral. Pensei em moldar em plastelina ou com a Super Sculpey, que tem um ótimo acabamento e manuseabilidade, ou talvez decida pelo meu amigo gesso pedra III.
Outro site que recomendo para os escalistas Warbirds é http://www.airwar.ru/
Primeiro para o Tempest...
depois para meu Stuka, ou Fiesler... não decidi.














BEQUILHA RETRÁTIL


Uma bequilha retrátil será necessária para melhorar a penetração no ar do Hawker Tempest e para contemplar a fidelidade da escala.

Como regra, sempre, fotos e consultas para referenciar na construção. No caso do Hawker Tempest não cansei de visitar o site http://www.hawkertempest.se/

CONSTRUÇÃO DO SPINNER DE 4"


Acredito que a construção do spinner para meu Hawker Tempest será um pouco trabalhosa.
Pretendo começar elaborando um gabarito em papel cartão em tamanho natural para que eu possa usar de referencia quando tornear um bloco de gesso pedra. Adoro esse material, ele é rápido, resistente e não esfarela como o gesso branco. Vou diluir um pouco de pigmento para tinta latex na agua quando for preparar o gesso. Um eixo de 5/16" será ideal para prende-lo ao torno, que será minha furadeira adaptada em uma bancada e com um dimmer que eu mesmo construi, caso queiram o projeto envio com o maior prazer.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

FW56 STOSSER







A idéia de montar um FW56 surgiu da vontade de um modelo inconvencional. Estava cansado de ver sempre os mesmos modelos apesar de minha grande admiração por warbirds mas algo novo no ar sempre é bemvindo. O modelo está encostado e assim que o Tempest ficar pronto vou finalizar o Stosser. A montagem até o momento foi nível 7 ficando a maior queima de neuronios na elaboração e montagem da asa que tem um desenho bem particular.
Sobre níveis de dificuldade sempre atribuo um 9 para raiz da asa e carenagens de motor que tomam tempo e necessitam de um projeto bem elaborado para não ter surpresas desagradáveis.



domingo, 8 de novembro de 2009

HAWKER TEMPEST - ESCAPAMENTO DO MOTOR







O processo valeu a pena apesar do trabalho. Note que a saída de gases do motor foi fabricada tendo o cuidado com o peso final e o cuidado da peça ser tubular. Ainda restam mais 8 peças a serem fabricadas, sendo 6 de cada lado da fuselagem.


CAIXA PARA RECEBER A BORRACHA DE SILICONE. O DETALHE INTERESSANTE É QUE EU HAVIA GUARDADO ESSE MATERIAL ( A BORRACHA E CATALIZADOR) POR UNS 3 ANOS E APÓS A CURA O MATERIAL CONTINUA BOM. A VALIDADE É BEM MENOR!


A peça matriz, ou contra-molde definitivo pronto para o processo da fabricação do molde.






Após o gesso bem seco, em torno de 2 horas em um dia com pouca umidade no ar e muito calor, cobri a peça com plast pack e pressionei novamente a matriz. Note que coloquei 3 quias feitos com pinos de rebites para o perfeito alinhamento entre as duas peças. Envolvi então o pote com uma fita de acetato para preencher com a outra camada de gesso. Em todas etapas utilizei silicone para brilho de painéis de carro como desmoldante;

Para fabricar os escapamentos do motor do Hawker Tempest, primeiro procurei fotos para me basear nos detalhes, para esse modelo visitei inúmeras vezes o site oficial do Hawker Tempest.
Em seguida esculpi em balsa um dos canos de saida do motor. Após devidamente esculpido e lixado dei dois banhos de selador sem thinner, depois lixei com lixa d'agua 400.

Feito as duas partes em gesso, preenchi com resina acrílica odontologica para fazer a peça referencia:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

NOSE ART


Caros amantes da aviação e afins, esse espaço vou dedicar as beldades gráficas do mundo aeronáutico. O início será justo, dada a Memphis Belle, apelido dado ao piloto Dennis Dearborn a nada mais que um B-17. Vale a pena assistir o filme!

HAWK 40MZ II



Linkagem do profundor e aileron em andamento





Esse é o nome caros amigos. Uma grande modificação na planta do prototipo original.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

HAWKER TEMPEST
















Na mesma linha de processo de fabricação da carenagem do motor, eis a fuselagem

POPPI


Mais um VCC, o POPPI, que após algumas boas modificações, passou a se chamar Hawk..., nome dado pelo meu grande amigo, dono desta obra.
Decidi seccionar a asa para facilitar a montagem.

PLANTAS


Tenho uma revista Radio Modeller de 1995 e nela há uma matéria sobre um aeromodelo, o Crackjack. Achei um modelo bem interessante, sendo o mesmo bem acrobático e como gosto de aeromodelos inconvencionais, resolvi fabrica-lo. Ampliei a planta que estava em A4 até chegar a 1.60 metros de envergadura, tamanho ideal para que eu utiliza-se um motor .60.

HAWKER TEMPEST MK V


Apresento o processo de montagem da carenagem do motor.

Fabriquei o mesmo com cavernas de balsa 3/16" e chapas de revestimento de 1/8. O interessante é utilizar balsa bem macia para esse procedimento, que requer cuidados especiais na hora de curvar a mesma. Primeiro molhei a balsa e a prendi na estrutura com fita tipo durex, dai com uma bucha dessas de lavar louça, fui umidecendo a balsa. Deixei secar por dois dias para poder remover a fita. Depois conformei as curvas com lixa 200 para madeira, e finalizei com lixa 400. Apliquei uma camada de massa F12, para madeira, novamente uma bela lixada e apliquei primmer com 50% de diluição em thinner. Lixei novamente com lixa d'agua 320 e apliquei novamente o primmer. O resultado é bem satisfatório.

sábado, 24 de outubro de 2009

ENFIM AEROMODELOS


Há uma certa teoria de que 'tudo voa"; sim, até tijolo voa... basta que voce exerça uma força de tração para que ele quebre a força da gravidade. O problema é que nesse caso o motor seria tão grande que o tijolo acaba se passando por um componente passivo. Bom, acho que é isso.

Existe provas no aeromodelismo que desafiam as leis aerodinamicas, uma delas é a prova do caixote onde requer quase que apenas a criatividade do construtor. Outra prova interessante, já com outras finalidades técnicas, é o Aerodesign que reune alunos de engenharia colocando o conhecimento em pauta. Nesse ano foi criada uma nova modalidade para o Aerodesign utilizando modelos elétricos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

WWII




Cartazes: bonitos e atraentes.


O primeiro foi utilizado para recrutar norte-americanos para as forças armadas durante a segunda guerra mundial.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SOPWITH CAMEL .25


Um dos problemas do modelismo RC escala é a motorização, pois modelos escala tem
Maior peso, visto a necessidade de detalhes e muitas vezes pelo próprio método de construção, além, é claro, que ninguém quer lenhar um modelo que leva meses de construção.
Uma dica para os amantes dessa categoria são os biplanos ou mesmo os aviões de asa alta, entelados com filmes termo-encolhiveis, os famosos Monokotes e similares.
Quanto a motores, os biplanos tem boa performace e uma baixa velocidade de stoll. Lembro de um modelo que construí através de uma planta da Aerobras, um Sopwith Camel. O modelo estava motorizado com um CB .25 e comandos no leme, profundor e motor. Apesar dessa simples configuração o modelo voava muito bem.A construção da fuselagem é treliçada, assim como o estabilizador horizontal e a carenagem do motor, moldada em fibra de vidro com resina de poliéster. Uma dica para a fabricação de carenagens de motores com seção arredondada é utilizar gesso, sim, GESSO para fabricar o molde: primeiro montamos um protótipo com papel cartão e centralizamos um eixo firme próximo de ¼”; depois preenchemos com gesso comum e após seco é só colocar o eixo em uma furadeira e tornear o gesso com um punção qualquer. Feito isso deixa secar por uns dois dias, daí passamos várias camadas de cera comum substituindo o álcool desmoldante. Aplica-se várias camadas de fibra de vidro e resina de poliéster, deixa secar e bingo! Está feito o molde. O trabalho é um pouco grande mas esse método econômico tem um resultado bem satisfatório

HAWKER TEMPEST MK-V


Seguindo o velho padrão de montagem, um Hawker Tempest MK-V. O projeto é do autor deste blog. A fabricação tem muitas etapas em scratchbuilt e os detalhes, para motor .61 são: trem de pouso retrátil, flaps operacionais, bequilha traseira retrátil, canopy detalhado, linhas e paines com rebites, enfim, um clássico em stand-off, scala 1:7.

O Hawker Tempest, assim como o Typhon foram aviões da RAF (Royal Air Force) que tiveram um grande desempenho durante a segunda guerra mundial, sendo que o grande feito foi abater nada mais que 20 Messerschimit 262 e inumeras bombas voadoras V-1, como dita a historia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

XURUMELAS


MERAS FOTOS DO AUTOR DESTE



MÃOS A OBRA E MÃOS NA MASSA










IN MEMORY

Esse assunto dedico ao MDF, não a madeira, sim meu caro Marcelo, Roberto, André e Marcão. Esqueci de alguém???

ERA UMA VEZ...


Tudo pronto: Baterias recarregadas, helice balanceada, tanque cheio e lá vamos nós! Os testes nos comandos estavam checados e a pista, um terreno bem compactado, parecia estar livre de objetos que poderiam comprometer a decolagem/aterrissagem. Engano meu, na primeira tentativa de decolar um galho enroscou na bequilha dianteira bem no momento que atuei no establilizador, por pouco não consegui abortar o vôo; novamente uma olhada no modelo e novamente uma rajada de vento prejudicou a nova decolagem! Parecia que algo me dizia, hoje não é o dia meu amigo! Decidi não correr pista, se bem que o Stick é fabuloso. Pedi para meu amigo segurar o avião até eu dar o sinal, dei motor e assim que ele soltou em um metro já estava com o profundor acionado. BINGO. Começei a trimar o modelo a uma altura consideravel, ótimo! depois um oito cubano e decidi que era o momento de um loop, fora da área do campo, bem ali onde tinha uma cerca viva de pinheiros. Quando corrigi o leme e acionei o estab os comandos travaram, foi como deixar ele cair bonito. Só escutamos um 'tlack', olhei pra meu amigo Campos e falei, caiu! Cinco segundos imobilizados e começamos a correr, meu medo era o avião cair em algo ou em alguem, pra nossa sorte, uma molecada já estava no local espantados com o desastre. O que restou foi só a história.

Ops, o motivo foi o pack de baterias do receptor com células danificadas!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Poppi


Aos amantes de VCC irei postar as etapas de montagem do Poppi, primeiro com a montagem da fuselagem, feitas em chapas de balsa de 3/32, seguindo as cavernas em balsa dura de 1/8, daí vem o estabilizador vertical e horizontal, ambos nervurados em 3/16 e revestidos com balsa 1/16. A parte do extra-dorso próximo a deriva foi feito com placas de balsa leve de 1/4.

Sobre o Olimpia...

História

Fica nessa introdução minha homenagem ao Sr. Shoji Ueno a quem devo minha paixão ao aeromodelismo, e mesmo que possamos definir como ‘brinquedo de gente grande, ou brinquedo de pilotos frustrados”, é um esporte que nos transmite paz e nos traz muitos conhecimentos.
Quanto ao nome do blog, esse veio da idéia de um pseudônimo sugerido pelo cara que conheço que mais entende de aviões, o Sr. Margonar.

Pratico aeromodelismo desde meus 10 anos, começando com os kits Revell, depois os modelos a elástico, que preferia deixa-los estáticos dado o trabalho exigido para sua montagem, depois vieram os motorizados, Playboy (Aerobrás), Tamanco e Manicaca, todos lenhados! Não contente, comecei com meus rádio-controlados mas numa escala não muito recomendável pois o que queria era pilotar modelos escala, como o Curtiss P-40 entre outros. Tive um Stick, em minha opinião um dos melhores para começar e ficar, depois veio minha primeira contrução, um Curtiss XP-40. A planta foi comprada na Aerobrás , de Curtiss P-40 e as modificações estavam descritas em uma edição da revista Esporte Modelismo, na época, a única revista do gênero. Devo mencionar que as matérias dessa revista eram espetaculares, tinham informações sobre hélices, acabamento, tratamento da balsa, ferramentas, plantas, tanques, enfim, a cada edição as informações eram melhores. Consegui completar minha coleção fuçando em bancas de jornais no centro de São Paulo, aquelas que vendem revistas usadas. Por sorte sempre achava alguma Esporte Modelismo ou Radio Modeller.

Ao longo de meus 30 anos em aeromodelismo vou postar meus conhecimentos em montagens, plantas, informações, curiosidades e de tudo um pouco que eu ache interessante.

SEJAM BEM VINDOS!